quarta-feira, setembro 17, 2008

I'm back...

O Retorno...

Bah quanto tempo!!

Aos poucos vou colocar os textos mais antigos que escrevi no último ano e meio, esse é só um de retorno.

Normalmente pensa-se que com o tempo certas coisas mudam, e também que algumas nunca vão mudar. Sabe-se também que nós, pessoas desse mundão a fora, mudamos a cada segundo.
Disso posso concluir que nunca pode-se dizer que certas coisas não mudam, já que a cada mudança que se sofre pode acarretar em alterações de opiniões e formas de se entender algo.

Partindo desse ponto, não posso aceitar algo do tipo "O que não tem remédio, remediado está" ou "Deixa assim que o tempo resolve". O tempo não resolve nada, o que resolve são as mudanças que ocorrem no tempo, e estas eu posso controlar, pelo menos acho que posso. (Assim eu espero.)
Esse poder quase que infinito de modificar tudo a sua volta, e as pessoas que são atingidas por essas mudanças, algo perigoso. Quase sempre não conseguimos observar as reais alterações que causamos com esse ou aquele 'movimento', o que acaba tornando toda essa loucura um movimento cíclico (o famoso "o que vai, volta"), pois a maioria das criaturas que conheço acabam perdendo boa parte do tempo de um dia pensando o que aconteceria se...

- Se acordasse antes...
- Se acordasse depois... (aqui com certeza tem mais gente)
- Se fosse na academia e não no shopping...
- Ahhh se me convida-se...
- Ahhh se não tivesse aceito aquele convite...
- Ahhh se não tivesse virado nessa esquina...
- Ahhh se tivesse dado aquele beijo...
- Ahhh...

Ou seja, coisas que se faz ou se deixa de fazer quase sempre voltam, em angústias, em expectativas, em curiosidades que nem sempre tem um término ou são sanadas, pelo menos não de uma forma que você goste.

Quando se mexe com o sentimento das pessoas é tudo um gigantesco labirinto de vida própria, tá certo que com diversas formas de entrar e sair dele, mas nunca fácil. E nas minhas convicções essa é a pior das esperas, a de saber como a minha caminhada dentro desse espaço está sendo interpretada, como as portas fechadas ou as escolhas de caminho são interpretadas.

Loucura por loucura eu prefiro as que deixam água na boca, um gostinho de quero mais e um cheiro de arrepiar...

GAS.

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